PROCESSOS PARA A PINTURA AUTOMOTIVA

Laboratório

Com a chegada das amostras de cores, trazidas por algum vendedor externo ou pelo próprio cliente, os coloristas tomam sua conclusão referente à cor, por algumas informações como: modelo do veículo, ano de fabricação, marca, etc. Algumas montadoras colocam pequenos códigos que informam a cor.

Após a escolha ter sido feita, é realizada uma pesquisa de fórmula, no sistema, onde aparecem as bases que devem ser usadas e qual a quantidade exata a ser utilizada de cada uma.

Mas, não é só isso! Assim seria moleza.

É importante destacarmos que as cores, em 80% dos casos, não ficam exatamente iguais às da amostra. E aí que o trabalho começa. 

O desgaste do tempo é um dos principais fatores que alteram a cor do veículo. Por conta disso, os coloristas vão adicionando pigmentos até chegar no tom exato. Após esse processo, realiza-se a pintura de uma chapinha para verificar o acerto e comparar com a amostra.

É considerada uma cor fácil quando são necessárias apenas duas ou quatro chapinhas. Mas para algumas são necessárias dezenas de amostras até chegar na cor desejada.

Em alguns casos, os sistemas não dispõem da fórmula para alguns veículos (normalmente importados). Quando ocorre esse tipo de situação o colorista acha uma cor mais próxima e desenvolve a cor desejada a partir desta.

Se, por ventura, não houver nenhuma cor semelhante, desenvolvemos do zero. trabalho este que demanda várias horas para ser realizado.

image